O que é a “body neutrality”, o meio termo entre amar e odiar o próprio corpo

O discurso de que temos que amar o nosso corpo está mudando de abordagem para uma outra mais neutra, de aceitação sem culpa.

O objetivo da “body neutrality” é simples: não odiar o próprio corpo.

Atualmente muitos discursos tem encorajado mulheres a amarem seus corpos. Essa atitude em relação ao próprio corpo é vista como um ato revolucionário, empoderando as mulheres e questionando o padrão que define o culto a magreza como a única forma possível de beleza.

Nos Estados Unidos, um movimento quer substituir a positividade (body positivity) pela “body neutrality” (neutralidade corporal, em uma tradução literal).

A principal questão é que a “body positivity” pode criar, muitas vezes, a obrigação de que se passe a ter uma atitude positiva sobre o próprio corpo. A “body neutrality” defende um objetivo mais realista, que é simplesmente não odiar o próprio corpo. Conseguir mudar o foco de uma cultura tão obcecada pelo corpo perfeito para uma neutralidade é um grande passo.

Para a escritora Caleb Luna (conforme texto publicado em 2016 no site “Everyday Feminism”) o discurso de “ame seu corpo” coloca uma pressão desnecessária na ideia de atingir a aceitação do próprio corpo. O esforço de amar o próprio corpo todos os dias também pode apagar progressos feitos para uma autoimagem mais positiva que não esteja necessariamente vinculada à aparência física.

Essa imposição ignora os fatores externos que nos fizeram odiar nossos corpos em primeiro lugar (como por exemplo o padrão de beleza e a indústria de cosméticos). Conforme a escritora, há um ambiente cultural intolerante aos corpos fora do padrão, que está conspirando (e lucrando) para que seja impossível nutrir esse amor próprio.

“Embora eu tenha uma enorme quantidade de amor próprio, esse amor está mais ligado a quem eu sou do que ao corpo no qual eu existo” (Caleb Luna – Escritora)

Quando venerar o próprio corpo se torna obrigatório, o mal-estar criado por uma celulite é substituído pela impossibilidade de ver beleza em si mesmo a todas as horas do dia ou da noite, como define um artigo do site de moda, comportamento e cultura Man Repeller.

Pensar menos sobre o próprio corpo e apenas aceitá-lo, em vez de amá-lo, são bandeiras de quem considera a neutralidade mais saudável. A ideia é eliminar a sensação de fracasso por não ser capaz de se amar – que é comparada por quem critica a positividade ao fracasso de não ter um corpo perfeito.

Dessa forma, a neutralidade consiste em um meio caminho entre as duas exigências.

“Você ainda pode gostar de comer direito, se mexer e se cuidar, mas com a neutralidade, você estará fazendo isso com aceitação e alegria, não de maneira forçada e perfeccionista” disse a naturopata Cassie Mendoza-Jones à revista “Elle” australiana. Essa mentalidade menos estressante tem potencial para diminuir o peso da vontade de ser outra pessoa, de ter outro corpo.

Exercício para se olhar menos no espelho

Já fiquei sabendo de mais de uma psicóloga que pediu para seus pacientes com o transtorno dismórfico corporal para não ficarem se olhando no espelho sem realmente uma necessidade real.

Percebemos que a necessidade constante de ter que se observar e se avaliar no espelho constantemente só reafirma a imagem distorcida de “eu sou realmente feio(a)”. Por isso a necessidade de quebrar esse ciclo vicioso.

Só que nos deparamos com um grande obstáculo para conseguir fazer isso. Nossa ansiedade de ter que conferir, de ter que olhar se não piorou, é muito grande e praticamente impossível de controlar.

Por isso, estou usando como referência um texto que eu li em um livro, que é um exercício, e o adaptando para diminuirmos a ida ao espelho. Não ir ao espelho gera ansiedade. Mas ir ao espelho também gera. Outro dia ouvi “Fico ansioso em ter que ir ao espelho me ver. E quando vou, não gosto do que vejo”. Então não há nada de proveitoso a ida ao espelho. Esse exercício vai diminuir a ida ao espelho e consequentemente vai diminuir a ansiedade. A ida ao espelho virou uma rotina, um hábito. E junto com a ansiedade fica ainda mais difícil de interromper isso. Mas não é impossível. Modificando esse costume vai ser criado um novo costume, que é o de não ir tanto ao espelho.

Um modo eficaz é criar períodos de prática – períodos de tempo em que concentrei minha mente. Você pode começar com períodos pequenos de cinco minutos e ir desenvolvendo a capacidade de aumentar ao longo do tempo. Comece dizendo para si mesmo “Ok, nos próximos cinco minutos não vou me olhar”. O que você descobrirá será surpreendente. Especialmente se souber que é apenas por pouco tempo, você conseguirá e na próxima vez conseguirá aumentar sua capacidade. Assim que você conseguir atingir seus primeiros marcos – cinco minutos – começará a perceber que tem capacidade de ficar sem ir ao espelho por períodos mais longos.

Tente adiar a sua ida ao espelho com outra atividade que você esteja fazendo ou precisa fazer. Por exemplo, se me deu vontade de ir ao espelho me olhar (ou pelo celular ou de qualquer forma) e eu estou vendo televisão, então eu penso “vou terminar de assistir isso que estou assistindo e depois eu vou ao espelho”. Não pare o que você está fazendo para se olhar. Se deu vontade de se olhar diga “vou terminar essa tarefa que estou fazendo e depois eu vou me olhar” ou “vou fazer tal coisa primeiro e depois vou me olhar”. E jogue para frente essa ação. Você não vai deixar de se olhar, apenas irá fazer daqui a pouco. E assim você vai aumentando o tempo conforme for exercitando.

57% das plásticas são feitas em pessoas que deturpam a própria imagem

O Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) pode levar a procedimentos de alto risco em vão

Diagnosticada com o TDC, a publicitária Solange Cassanelli criou um blog.

PUBLICADO EM 04/11/18 – 04h00
Litza Mattos

Uma mulher “muito alta, muito branca e muito magra”, com os olhos arregalados e grandes, a pele quase completamente manchada por sardas e um papo embaixo do queixo. Era essa a imagem que a publicitária Solange Cassanelli, 35, de Florianópolis, via diante do espelho. Isso a fez buscar inúmeros procedimentos estéticos e cirúrgicos sem sucesso, uma vez que o problema não estava em seu corpo, mas na sua mente. O Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) é um problema reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), mas que, muitas vezes diagnosticado tardiamente, leva as pessoas a se submeterem a procedimentos de alto risco em vão.
“O TDC é uma desordem onde a pessoa tem uma percepção exagerada ou até surreal sobre seus defeitos. Às vezes não existe defeito, mas ela acha que tem. Existem vários graus da doença, desde as pessoas com acometimento leve até as que não conseguem se enxergar bem de maneira alguma, podendo até chegar ao suicídio”, explica o cirurgião plástico e membro da SBCP, Gustavo Aquino.

A estimativa é que cerca de 2% da população mundial tenha o transtorno, o que significa cerca de 4 milhões de pessoas só no Brasil. Já a prevalência de sintomas para TDC em pessoas que procuram cirurgias plásticas no país pode chegar até 57%, segundo o Censo 2016 da SBCP.

Segundo Aquino, homens e mulheres são vítimas desse transtorno em igual proporção, no entanto a preocupação maior é com os jovens, dos 15 aos 30 anos. “Segundo dados da sociedade internacional de cirurgia plástica estética, o Brasil é o campeão mundial em próteses de silicone abaixo dos 17 anos. Ou seja, a gente faz muita cirurgia nessa faixa etária, que é justamente a que tem a maior prevalência da doença”, diz.

O principal risco de levar à mesa de cirurgia um paciente com o transtorno, conforme Aquino, é que ele não fique nunca satisfeito. “Você faz um trabalho minucioso, um trabalho em detalhe, muitas vezes uma cirurgia grande e até onerosa, expõe o paciente ao risco como toda cirurgia tem e, no final, ele fica completamente insatisfeito, o que pode gerar até um processo judicial”, analisa.

No entanto, como a doença é multifatorial, cerca de 80% dos cirurgiões identificam o TDC apenas após a cirurgia, uma vez que muitos desses pacientes são funcionais e têm um discurso adaptado e adequado à realidade que buscam modificar.

“Acredita-se que o TDC pode ter uma origem genética e hormonal. Algumas pessoas têm uma baixa do hormônio serotonina – que é o hormônio do bem-estar –, e tem o fator ambiental também. Ou seja, das pessoas que já passaram por algum trauma na vida, seja de bullying ou assédio moral e sexual”, explica o cirurgião.

Sofrimento

“Viver com esse transtorno é bem difícil, eu já perdi amigos por causa disso. Muitos se afastaram. Meu emocional é muito frágil, qualquer estresse desperta em mim crises em relação à aparência”, relata o estudante de medicina em Recife Felipe Farias do Nascimento Sabino, 25.

O estudante conta que sempre sofreu bullying porque sua cabeça tem um formato mais alongado. Isso gerou nele uma fixação em termos de preocupação com a aparência. “Faço terapia e acompanhamento com psiquiatra de 15 em 15 dias”, diz.

Para Aquino, existe um fenômeno agravante global do quadro presente também em nações mais “criteriosas”, como Japão, Itália e México. “Está todo mundo muito imediatista. Já querem resolver o problema sem pensar muito na causa. Você vê um paciente às vezes com um excesso de gordura, em que a pessoa poderia malhar, fazer uma dieta, mas ela já quer fazer a lipoaspiração e resolver. Além disso, no mundo, hoje, a cobrança é muito maior. Os padrões de beleza são extremamente exagerados. Existem aplicativos para cada coisinha que você quer mudar em uma foto, aí você vai criando essa tendência, essa cobrança ao perfeccionismo e até ao exagero. As pessoas não conseguem mais ver que a beleza é um conjunto de fatores”, diz Aquino.

Depoimento

“Tenho dismorfia corporal desde criança. Quando eu tinha 5 anos, um amigo do meu irmão me chamava de feia. Meus pais me colocaram na psicóloga porque eu chorava dizendo que era feia. Fiz terapia, mas acabei saindo. Com 21 anos, voltei para a terapia com outra psicóloga. Foram seis meses e 27 consultas. Saí novamente por não sentir diferença. Comecei a me esforçar e tentar entender que o que importa é a beleza interior, o caráter, a personalidade, os princípios. Os dias começaram a ser difíceis, e adotei um sistema automático: acordar, trabalhar, ir para a faculdade e dormir. Em 2009, vi que não tinha mais condições emocionais para aguentar. Eu estava com depressão e não sabia. Foi quando pela primeira vez li sobre o transtorno. Cada palavra parecia uma biografia. Descrevia exatamente como eu me via e me sentia. Senti um alívio, estava conseguindo achar um rumo. Mas em poucos dias me afundei na depressão. Fui a um psiquiatra que diagnosticou a dismorfia corporal. Comecei a tomar medicamento e a fazer terapia. Foi então que decidi criar o blog (Diário de uma Dismorfia) para ajudar outras pessoas.”
Solange Cassanelli, 35 anos

Fonte: Jornal O Tempo

Você é Insubstituível – Augusto Cury

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Um programa gratuito de prevenção ao suicídio e transtornos emocionais do Augusto Cury

Seja bem-vindo(a) ao fascinante programa VOCÊ É INSUBSTITUÍVEL – Uma Vacina emocional Contra o Suicídio e Transtornos Emocionais. Um projeto preventivo e completamente gratuito! Muito provavelmente este é o primeiro programa mundial de Gestão da Emoção com estes objetivos!

Eu sou psiquiatra, pesquisador e publicado em mais de 70 países, mas para me aproximar de você, não vou falar dos meus sucessos, mas do ser humano em construção que eu sou, dos meus dramas passados e das lágrimas que eu chorei e, em destaque, das ferramentas fundamentais de GESTÃO DA EMOÇÃO para que, você saiba proteger a sua mente e tornar-se mais resiliente e forte, mesmo quando o mundo desaba sobre você!

Você, independente de sua história, perdas, conflitos, religião, sexualidade ou nacionalidade, não é mais um número na multidão, mas um ser humano único e insubstituível! Não duvide disto! Pois não há duas pessoas iguais a você, com suas qualidades e seus defeitos! Quando você sofre o universo todo sofre, pois sua dor é a única que você realmente consegue sentir!

Desde o dia em que planejamos construir este programa que será disponibilizado para todos os países da Terra e, reitero, gratuitamente, minha equipe e eu sonhávamos com este momento. O momento de você estar aqui, frente a frente consigo, para prepará-lo para enfrentar os fantasmas mentais que por ventura te assombram, como a autopunição, autoabandono, solidão, sentimento de exclusão, falta de sentido existencial ou outros que você talvez nunca teve coragem de verbalizar!

E este tempo chegou!

Ao longo dos próximos dias, você será o nosso(a) convidado(a) especial nesta incrível jornada de 5 episódios da nossa série: VOCÊ É INSUBSTITUÍVEL! Abra a sua mente e permita-se se surpreender!

Você está prestes a iniciar a viagem mais importante que um ser humano pode fazer e procurar um endereço vital que poucos encontram, ainda que morem em belas residências: um endereço dentro de si mesmo!

Nosso programa preventivo, não anula a necessidade de ajuda psiquiátrica ou psicoterapêutica! Se necessário, procure-a! Se aplicar diariamente as ferramentas de Gestão da Emoção contidas neste programa, você poderá sair da condição de expectador passivo no teatro da sua mente e entrar no palco, para finalmente se tornar protagonista e líder de si mesmo! Você pode e deve ser autor da sua história! Inúmeras pessoas já nos escreveram e confirmaram a eficácia destas ferramentas!

Para ver os vídeos acesse https://www.voceeinsubstituivel.com.br/

É só colocar nome e email que os vídeos já aparecem.

Quais são os limites da beleza?

A preocupação com a aparência pode passar de vaidade e se tornar um grave transtorno psíquico

Por Ana Luiza Costa

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A pessoa com TDC tanto pode apresentar uma obsessão em se olhar no espelho, quanto uma aversão pelo próprio reflexo. (Foto: Ana Luiza Costa)

Se encarar no espelho e não gostar do próprio reflexo vez ou outra pode até parecer normal para a maioria das pessoas. O problema é quando se nota uma obsessão com o corpo e quando a busca pela beleza ideal é constante, tornando-se prejudicial. A questão é que sempre vai faltar algo aqui ou ali. Essa insatisfação constante com a auto-imagem é um transtorno psíquico, o transtorno dismórfico corporal, também conhecido como dismorfia corporal. Infelizmente, mais comum do que se imagina. Mas, afinal, quais os limites da preocupação com a aparência?

Pra começar, isolar-se por se sentir incomodado com a própria aparência não deve ser visto como um processo natural. Assim como utilizar acessórios e maquiagens puramente com a finalidade de cobrir o que causa sofrimento, também não. Recorrer a procedimentos estéticos e cirurgias plásticas e, mesmo assim, continuar com sentimentos de insatisfação. Não acreditar nunca em elogios. E até mesmo se checar no espelho e tirar selfies inúmeras vezes por dia são acontecimentos que, embora corriqueiros, podem na verdade mascarar um grave transtorno psíquico.

Com olhar sob as práticas contemporâneas, a psicóloga e especialista em terapia cognitivo-comportamental Maria Cristina Britto, considera que a imposição de determinados padrões estéticos está levando as pessoas a uma busca por corpos, rostos, cabelos e medidas perfeitas que são muitas vezes inalcançáveis. Para a psicóloga, esses sentimentos deixam de ser apenas uma preocupação com a aparência quando ultrapassam os limites considerados saudáveis.

A Dismorfia Corporal (TDC) caracteriza-se pela desordem da imagem corporal, uma insatisfação excessiva com a própria aparência. Principalmente, com o que julgam ser “defeitos”, de modo a enxergar pequenas imperfeições de maneira monstruosas. “Quem desenvolve o transtorno experimenta um sentimento subjetivo de feiúra, por acreditar que tem defeitos físicos insuportáveis e que são percebidos por todos em sua volta”, afirma Britto.

A fixação por espelhos e objetos refletores faz parte de um processo compulsivo de auto “checagem”, assim como tirar várias selfies durante o dia. No entanto, também pode haver o sentimento de aversão à essas checagens. O espelho não é o único vilão da história. As pessoas que sofrem com a dismorfia não apresentam só a insatisfação consigo mesmas, mas experimentam o isolamento social. Não é difícil ouvir relatos de pessoas que, devido ao TDC, adquiriram também a fobia social. Sair com os amigos e até mesmo ir para o trabalho e sentir que todos à sua volta estão apontando e rindo daquele defeito que tanto causa sofrimento, torna a solidão a opção menos dolorosa. Casos assim são comuns, pois, junto com a TDC, outros transtornos mentais são desencadeados, sendo a depressão o mais comum deles.

A causa da dismorfia corporal pode ser uma combinação de fatores neurobiológicos, evolutivos, socioculturais e psicológicos, segundo a psiquiatra paulista Jocelyne Rosenberg. Sendo também que não há uma idade predeterminada para se manifestar, podendo inclusive aparecer precocemente aos cinco anos de idade. No entanto, a maior incidência do transtorno está na fase da adolescência, período de descobertas para meninas e meninos, que estão mais propícios a sofrerem influência do convívio social.

É comum que pacientes procurem por consultórios de estética, tendo uma resistência para buscar por ajuda psicológica. Estudo realizado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em 2012, estima que 7 a 15% dos pacientes que procuram por cirurgias plásticas sofrem com o TDC. Além disso, mais de 80% dos casos em que são realizadas cirurgias o paciente tende a se desestabilizar psicologicamente ou, encontra novos defeitos em seu corpo. Britto ainda acrescenta que um outro agravante para casos como esses é quando os pacientes acabam colocando suas vidas em risco, nas vezes em que se submetem a tratamentos clandestinos com indivíduos sem qualificações.

Psicólogos e psiquiatras agem juntos no tratamento. Os pacientes são tratados com o uso de antidepressivos, além de terapia cognitivo-comportamental. Britto explica que a procura por profissionais capacitados para o diagnóstico correto é fundamental para o sucesso do tratamento, uma vez que, caso o paciente seja tratado como tendo outro transtorno – que não o TDC – ele acabará se frustrando e desistindo.

O transtorno dismórfico corporal possui consequências graves pelos desdobramentos e prejuízos nas vidas de quem o possui, assevera a psiquiatra Jocelyne Rosenberg. Pesquisa da UERJ aponta que algumas pessoas que tem esse transtorno mostram-se agressivas quando são julgadas por seu comportamento ou quando passam por situações estressantes. Além disso, ideias suicidas são encontradas em 55 a 71% dos pacientes podendo, nos casos de gravidade extrema, tornar essas ideias realidade. Cerca de 24 a 28% dos pacientes que tem TDC já tentaram suicídio, taxa mais alta que em outras desordens mentais.

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O tratamento não é curto, há uma ressocialização do paciente. Sobretudo, eles são ensinados a lidar com a própria aparência e a diminuir a intensidade com que vêm características físicas. “Não falamos mais de cura, mas de entendimento e controle do transtorno. O objetivo é que a pessoa reconheça o problema e aprenda a lidar com as pressões e os gatilhos que causam as distorções de pensamento e os comportamentos compulsivos. Reforça-se as capacidades da pessoa, suas conquistas e talentos que não dependem de aparência física”, conclui Britto.

Conheça histórias de algumas pessoas que sofrem de dismorfia corporal:

Alisson, 21 anos.

“Cheguei ao ponto de me sentir um monstro! A ter nojo de mim, raiva e vontade de me matar. Eu não consigo fazer nada mais sem acreditar que todos estão olhando e dizendo o quanto sou feio. Sempre que pergunto para alguém a respeito do que odeio na minha aparência eles dizem não ver nada disso. Dizem ser coisas da minha cabeça, mas eu não acredito. Isso tomou conta da minha vida!”

*Marina, 35 anos.

“Eu tinha 14 anos quando começou. Houve uma fase onde perdi peso por conta do transtorno, passei do manequim 46 para o 38. Junto com a dismorfia foram desencadeados outros problemas psíquicos. Fui diagnosticada com síndrome do pânico e personalidade paranóide. Achava que as pessoas estavam a todo instante me observando e rindo de defeitos, que na verdade eram imperceptíveis ou só existiam na minha mente. Não acreditava quando me diziam: ‘você está bonita’, é como se, ao dizerem isso, estivessem apenas zoando de mim”. Marina, até hoje frequenta à psicoterapia e faz uso de remédios para depressão.

Solange Cassanelli, 35 anos.

“Desde a infância vinha sofrendo com a minha aparência, mas ninguém entendia pelo o que eu estava passando. Já tinha frequentado psicólogas e sessões de terapia. Então, após meses de tratamento, passados um ano decidi abandonar. Já tinha tentado aprender a me amar por meio de maquiagens e usando as melhores roupas, mas nada disso adiantou. Já estava esgotada emocionalmente com a forma que eu relacionava comigo mesma, quando encontrei na internet um artigo que descrevia sobre o TDC, foi um alívio! Senti que tinha enfim encontrado algo que fazia sentido para o que eu sentia. Por mais que ninguém fique feliz em saber que tem um transtorno psicológico, ter o conhecimento me deu esperança de conseguir enfim tratar o que eu sentia. Eu não conseguia mais trabalhar, não conseguia me vestir, então eu dormia enrolada em um roupão. Achei que eu iria definhar até morrer. Então marquei com a psicóloga e falei a respeito das minhas suspeitas sobre ter dismorfia corporal. Além da TDC fui diagnosticada com depressão, e então encaminhada ao psiquiatra”.

*Nome fictício para proteger a privacidade da fonte.

Fonte: Nós Revista

Ninguém me ama

Estamos tão presos à ideia de que precisamos ser amados e aprovados pelos outros que esquecemos que esse amor deve partir primeiramente de nós mesmos.⠀
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Como querer que alguém me ame se eu mesmo(a) olho pra mim com desgosto? Se eu só reclamo dos meus defeitos. Se eu me coloco em posição inferior perante às pessoas. Se eu não consigo nem ao menos fazer algo por mim mesmo(a)?⠀
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Tá na hora de olhar pra dentro de você e mudar esse padrão mental de só enxergar porcaria. Comece a se olhar com orgulho! Há coisas lindas dentro de você! Ninguém é melhor ou mais importante que você!⠀
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Quando vc começa a ter amor próprio, sua luz que estava apagadinha começa a brilhar, e assim, as outras pessoas começam a te enxergar e te admirar também. Pessoas seguras, confiantes e que se amam são sempre notadas. Comece a treinar seu amor próprio ;)⠀
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Psicóloga Carol Veras
Instagram: @psicarolveras

Saiba identificar a sua insegurança e aprenda a criar autoconfiança

Muitas pessoas caminham pela vida carregando o fardo pesado da dúvida acerca do seu valor pessoal, habilidades e capacidades. No fundo, essas pessoas temem que lhes falte alguma qualidade essencial para conseguirem ser verdadeiramente bem-sucedidas socialmente (dignas de amor) ou em outros aspetos da vida (por exemplo, profissionalmente). Receiam ser abandonadas pelos amigos e entes queridos, ou ficam facilmente magoadas por algo que eles fizeram ou deixaram de fazer. Sentem-se abatidas, sem a autoconfiança e assertividade para realizar, ou conquistar os seus objetivos.

Se você se identifica com o descrito anteriormente, é importante compreender que a insegurança não se deve apenas à forma como você se sente. Mas sim porque mantêm ativamente essas experiências dolorosas e autopercepção através da maneira como pensa. Acredite ou não, esta é uma boa notícia. Oferece-lhe uma maneira de se sentir melhor sobre si mesmo, mudando a forma como você pensa e se relaciona consigo mesmo.

Existem três processos que as pessoas inseguras usam e são responsáveis pela promoção da sua baixa autoconfiança, que são a atenção seletiva, memória seletiva e interpretação seletiva. Em seguida explico o que são cada uma delas, assim como o que importa saber quando estão a manifestar-se e o que fazer para deixar de ser prejudicado por esses processos.

Atenção seletiva

Pense no seguinte: Isso é algo que você faz? Considere a semana passada. Você tende a prestar atenção às coisas que mostram que não tem valor ou que fazem sentir-se inadequado?As pessoas que são inseguras, na grande maioria das vezes têm a sua atenção focada nas situações que confirmam a sua falta de valor. Elas minimizam os seus pontos fortes, dizendo algo do gênero: “Oh, qualquer um poderia ter pintado isso.” E raramente percebem quando as outras pessoas apreciam o seu trabalho ou as suas ações.

Pense no seguinte: Isso é algo que você faz? Considere a semana passada. Você tende a prestar atenção às coisas que mostram que não tem valor ou que fazem sentir-se inadequado?

Escolha construir uma resposta mais positiva sobre você. Escolha ouvir conscientemente o seu lado positivo. Ao sentir-se inseguro, você estará inclinado a minimizar a importância dos seus aspetos positivos. Por agora, tudo bem. A etapa importante aqui é reconhecer que você tem uma tendência para dar atenção seletiva a tudo aquilo que o desvaloriza, manda abaixo ou confirme as suspeitas da sua falta de habilidade e capacidade.

Leve em consideração que provavelmente sente-se pouco confiante, não por falta de capacidade ou não saber fazer algo, mas sim pela ideia construída por si mesmo de que não é competente o suficiente para ser bem-sucedido.

Memória seletiva

Outro mecanismo que mantêm a insegurança das pessoas acerca de si mesmo (não se sentir amado ou sentir-se inadequado) é a incapacidade de lembrar-se de evidências do seu valor pessoal ou de circunstâncias em que foram bem sucedidas. Usualmente não se recordam de nada particularmente bom que tenham realizado, não recordando também nenhum feedback positivo significativo, o que é fácil de acontecer se você tem atenção seletiva para a sua ausência de valor.

Pense acerca de alguns acontecimentos da última semana: De que forma é que as pessoas mostram que têm apreço e se preocupam com você? Talvez tenha recebido uma mensagem apenas dizendo, “Como tens passado?” Que coisas boas você tem feito? Profissionalmente, você pode ter realizado algo tão pequeno como listar e organizar as suas tarefas. Socialmente, pode ser tão simples como sorrir e ser simpático para os outros.

Para ajudar a recordar algumas coisas que são positivas, olhe para o seu calendário, recorde cada dia da semana e refresque a sua memória das coisas boas que aconteceram ou que você realizou. Pode ser útil registar notas diárias das coisas positivas que você fez, para no final da semana poder recordar e com isso contrariar a sua tendência para não recordar o que é positivo.

Interpretação seletiva

Quando se acredita que não temos valor ou que não conseguimos ser amados, é fácil de interpretar tudo à luz dessa ideia. Por exemplo, o seu parceiro está cansado no final do dia, então você acha que ele não quer estar com você. O seu supervisor voltou com o seu relatório sugerindo fazer alterações, então você acha que ele não deve estar apreciando o seu trabalho.

Nestes exemplos, a pessoa não consegue reconhecer que é a sua maneira de dar sentido a essas situações que está promovendo a falta de autoconfiança, e que isso está muito mais relacionado com a sua insegurança do que com o facto dessas pessoas não se importarem com ela ou não gostarem do seu trabalho.

Questione-se: Existe outra maneira de pensar que faça mais sentido acerca do que está acontecendo? Se eles se preocupassem consigo ou valorizassem os seus esforços, que importância teria para você esse tipo de comportamento? Pode até querer compartilhar as suas preocupações e perguntar diretamente se você está certo. Por exemplo, com o seu parceiro, você pode dizer: “Pareces-me sempre muito calado e desligado a cada noite depois do trabalho. Estás chateado comigo? Com o seu supervisor, você pode dizer:” Eu aprecio o seu feedback e vou fazer essas alterações ao meu relatório. Mas eu estou querendo saber se você pensa que estou no caminho certo ou se existem áreas específicas onde eu deveria estar trabalhando para melhorar.” Esta abordagem teria a vantagem de oferecer-lhe a possibilidade de elogio ou feedback direto sobre como você pode melhorar e ser ainda melhor no relatório escrito.

Uma maior consciência acerca de como você alimenta a sua insegurança não faz com que ela desapareça, mas irá reduzir os efeitos prejudiciais. Você pode construir mais segurança e autoconfiança, escolhendo ativamente aquilo a que deve dar atenção, lembrando e pensando mais positivamente acerca das circunstâncias da sua vida. No entanto, isso requer esforço e uma vontade de desafiar a si mesmo.

Acredito que se você se dedicar a este exercício a sério (por exemplo concluí-lo em uma base regular, escrever sobre ele num diário, conversar com um amigo de confiança sobre isso), irá enfrentar alguns conflitos internos. Vai ser uma luta. Mas, com o tempo, esforço e persistência, você vai deixar de ser inseguro e construir autoconfiança.

Quero dizer-lhe que tenho ajudado centenas de pessoas a ultrapassem os seus receios e fragilidades através dos meus ensinamentos contidos numa das minhas palestras em vídeo: Como melhorar a autoestima e autoconfiança.

Fonte: Miguel Lucas

Até que ponto meu problema é realmente um problema?

Quando digo “meu problema” não estou me referindo ao meu problema como pessoa. É um título para quem está lendo se perguntar. Para você, até que ponto seu problema é realmente um problema real ou é um problema criado? Um problema criado com certeza vai se tornar um problema real.

Vou tentar explicar melhor. Vi o comentário de um rapaz aqui no blog que falou sobre ele ter tido na adolescência um problema no maxilar que fez com que essa região do rosto não crescesse de forma simétrica. Uma dentista chegou a dizer para ele que deveria utilizar uma aparelho de contenção por 6 meses para que o rosto não crescesse ainda mais de forma assimétrica. Atualmente ele pergunta para as pessoas se elas acham o rosto dele torto e sempre recebe a resposta de que não é ou que não é tão notável. Esse relato me lembrou muito o caso de outra moça que conversou comigo com o mesmo problema: crescimento errado do osso do maxilar. O médico dela falou pra ela que ela tinha um lado do maxilar maior que o outro. Mas o médico era especialista nisso, por isso tem o olho clínico e treinado para ver esses pequenos detalhes em seus pacientes. A mesma preocupação acontecia com ela, de as pessoas repararem que o rosto dela era “torto”.

Estou citando esse tipo de característica (maxilar) como exemplo, mas pode ser sobre o nariz, olho, orelha, testa, todo o rosto ou qualquer outra parte do rosto. Conheci através do nosso grupo do whatsapp um rapaz que sofre por achar que o cotovelo dele é feio. Esse transtorno pode ser sobre qualquer parte do corpo, até mesmo as menos improváveis.

Agora voltando à pergunta desse post. Até que ponto meu problema é mesmo um problema? As pessoas do meu convívio podem não reparar no que eu considero um defeito mas independente disso na minha mente isso tira o meu sono e a minha paz porque acredito que todos me julgam e me destratam por causa de como é minha aparência. Quando digo pessoas do meu convívio pode ser amigos, familiares ou até mesmo pessoas desconhecidas em lugares que frequento no meu dia a dia.

O ponto que estou querendo chegar é que vejo muitos depoimentos de pessoas aqui no blog que deixaram de viver e apenas existem, pessoas que não possuem mais nenhuma perspectiva de vida, que acreditam piamente que sua vida está fadada ao fracasso por causa de sua aparência e vai ser assim até a sua morte. Quando na verdade a pessoa possui uma aparência normal como qualquer outra e poderia ter uma vida normal como qualquer pessoa. Só que a realidade que ela criou dentro da mente dela é tão verdade que é muito difícil mudar essa visão, essa autoimagem.

E por a pessoa acreditar que isso é verdade, as atitudes dela reforçam essa realidade e vira um círculo vicioso difícil de ser quebrado porque uma coisa alimenta a outra. Por exemplo: Se eu penso (e acredito) que sou feio(a) e que ninguém vai se interessar por mim e conheço alguém que considero interessante. Qualquer forma diferente que essa pessoa me tratar eu já vou assimilar que é porque sou feio. Porque eu já estou o tempo todo na defensiva, que vai dar errado, esperando que a pessoa não vai se interessar por mim porque não sou digno (não tenho atributos) para isso. Mas a pessoa pode ter me tratado diferente porque ela estava com pressa, porque ela não estava em um dia bom ou apenas porque ela tem preferência por outro tipo de aparência ou personalidade para se interessar. E isso não tem nada a ver com bonito ou feio. Então quando eu achar algo que eu identifique que a pessoa está me rejeitando eu já vou me reafirmar que deu errado mais uma vez porque sou feio e isso é o motivo que muita coisa da errado na minha vida.

Se você acredita que não tem mais jeito, que sua vida já está escrita para ser um fracasso porque você não tem a aparência que gostaria de ter e que você é feio, você vai ter essa vida que escolheu/acredita.

Agora se você acredita que essa realidade é um problema que você não queria que tivesse acontecido mas infelizmente por questões alheias a sua vontade aconteceu e hoje você tem uma vida que não queria, mas que é possível que essa realidade mude, e que você tenha uma vida normal, muita coisa pode mudar.

Fácil né? Não. Não é fácil assim. Na teoria muito simples. Na prática é bem diferente. Quando já temos algo enraigado, que já vem de muito tempo, e que já está consolidado dentro de nossa mente, nosso psicológico, é um caminho difícil para mudar. Além disso, é preciso de um profissional para conseguir essa mudança (sem psicólogo pode funcionar, mas as chances caem ainda mais). E quando se faz um tratamento com um psicólogo para mudar essa autoimagem distorcida, ainda é preciso se identificar com o tratamento desse psicólogo, se sentir a vontade com esse psicólogo e se dedicar a esse tratamento. Então não é fácil, mas é possível mudar tudo isso. Aqui no blog tem um post falando sobre pessoas que conseguiram mudar essa situação (clique para ler). E digo, não é fácil, é um caminho um pouco longo e difícil, mas vale muito a pena. E durante o caminho você já vê as mudanças acontecendo.

Podemos ter uma vida inteira de infelicidade acreditando que nosso fracasso se deve a nossa aparência, quando na verdade as pessoas ao nosso redor não estão vendo nada disso que acreditamos ser a nossa realidade. Essa realidade muitas vezes é apenas a nossa realidade, como se vivêssemos em um mundo paralelo onde ninguém mais vê o que nós vemos. Então não vamos assinar um contrato de infelicidade vitalício por uma coisa que não é real. Até que ponto meu problema é realmente um problema? Ele é um problema para mim, sim, é verdade. Mas somente eu vejo isso e vivencio isso. Então é possível buscar alternativas para que essa minha realidade mude.

Tem uma parte do livro “Imperfeitos, Livres e Felizes” (para saber sobre livros clique aqui) que diz que muitas vezes pessoas fazem plásticas e conseguem se relacionar melhor com outras pessoas, serem mais aceitos e conquistam coisas na vida (cargos, etc) e atribuem este sucesso à essa modificação na aparência através da plástica. Quando na verdade o que mudou foi a postura da pessoa, a forma dela agir e de se relacionar com as pessoas e com o mundo e essas conquistas poderiam ser alcançadas sem a cirurgia plástica (somente com a mudança de atitudes).

Por exemplo: Se uma pessoa não gosta do nariz dela e acredita que ninguém se interessa dela por causa do nariz e até mesmo não pode ter um bom emprego porque ninguém vai querer contratar uma pessoa com o nariz igual ao dela (grande ou em um formato que a pessoa considera inadequado). Então ela opera e fica com o nariz como ela gostaria que fosse. Dessa forma essa pessoa consegue ter uma melhor desenvoltura para se relacionar com outras pessoas e começa a namorar. Além disso, se sente mais confiante para procurar e se portar nas entrevistas de emprego e consegue ser contratado para um cargo que antes nem imaginava conseguir. Ela atribui esse sucesso à mudança em sua aparência, quando na verdade essas conquistas se devem a nova forma que ela está vivendo e se vendo (autoimagem).

Para terminar, gostaria de falar sobre o padrão de beleza que tanto nos assombra. Sabemos de pessoas que estão dentro do padrão de beleza imposto pela mídia. Essas pessoas são privilegiadas fisicamente? Na minha opinião, sim. Em uma porcentagem de toda população do mundo, quantas pessoas estão dentro do padrão de beleza? Uma mínima parcela. Existem muito mais pessoas fora do padrão de beleza do que dentro. E isso não quer dizer que quem está fora desse padrão não tem sua beleza e está condenada a infelicidade. Vamos usar um comparativo. Quantas pessoas no mundo são milionárias, se pegarmos o total de pessoas que vivem no mundo atualmente? Uma mínima parcela também. Isso quer dizer que quem tem menos dinheiro não pode ter uma vida feliz também, conforme o que possui? Pode sim. Então não quer dizer que só porque não estamos dentro daquela parcela de pessoas “privilegiadas” que não temos também nosso mérito de desfrutar de muita coisa, de termos nosso valor e de sermos também felizes, conforme o que temos/somos. ♥

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